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Lipoma na mama: veja o que você precisa saber!

O lipoma na mama pode ser percebido com uma protuberância sob a pele e a menos que cause dor ou desconforto, não costuma gerar grandes problemas

Um lipoma na mama é um tipo de tumor formado a partir de células de gordura (também chamadas de células adiposas), normalmente envolto numa cápsula de tecido fibroso. Esse tipo de formação é benigna e não apresenta risco de se transformar em um câncer.

Não é raro que os lipomas desapareçam sem a necessidade de qualquer intervenção. A partir do momento em que o lipoma gera dor, provoca alterações estéticas ou cresça rapidamente de forma desordenada, é necessário tratá-lo, geralmente removendo-o.

O que são os lipomas?

Os lipomas não são exclusividade da mama: eles podem se formar em qualquer parte do corpo com a presença de tecido gorduroso. Apesar disso, tronco, pescoço e região das axilas são os pontos em que há maior chance de se deparar com eles.

Dessa forma, a maioria dos lipomas se desenvolve no tecido subcutâneo, logo abaixo da pele, formando uma protuberância palpável. No entanto, com menor frequência, eles podem se desenvolver em tecidos mais profundos, incluindo órgãos internos ou a cavidade abdominal. Principalmente na região das mamas, o crescimento dos lipomas tende a ser mais lento do que aquele notado em outras partes do corpo.

É importante ressaltar que o lipoma apresenta diferenças em relação a outras alterações que também podem atingir a região da mama (como os fibroadenomas, por exemplo). Além disso, os lipomas não devem ser confundidos com tumores malignos que podem atingir as células de gordura, chamados de lipossarcomas.

Saiba mais: O que são as lesões pré-cancerígenas na mama?

O que pode favorecer o desenvolvimento de um lipoma?

Ainda não há consenso sobre os fatores que favorecem o desenvolvimento de um lipoma na mama ou em qualquer outra parte do corpo. Acredita-se que o histórico familiar possa desempenhar um papel importante, graças a componentes genéticos ainda não identificados.

Outras teorias apontam que lesões e traumas podem desencadear a formação de novas células de gordura. No mais, os lipomas podem ser sintomas de algumas síndromes relativamente raras, que fazem com que o paciente tenha vários deles pelo corpo.

Em todo caso, vale reforçar que um lipoma não está associado ao peso corporal: ter mais gordura corporal não necessariamente significa maior chance de desenvolvê-los. Ainda assim, parece haver um risco maior quando uma pessoa magra acumula peso de forma súbita. Por fim, embora possam surgir em qualquer idade, os lipomas são incomuns em crianças e adolescentes. Nos adultos, eles são mais frequentes em mulheres acima dos 40 anos.

Um lipoma na mama gera algum sintoma?

Como já destacado, um lipoma na mama é percebido por meio de uma pequena protuberância sob a pele. Ele raramente ultrapassa um centímetro de extensão e poucas gramas de peso. Porém, em determinadas circunstâncias, lipomas maiores são identificados, ultrapassando os 10 centímetros.

Ao toque, o lipoma costuma ser uma massa homogênea de bordas regulares, com consistência elástica ou pastosa e que apresenta certa mobilidade. Se empurradas com cuidado, eles podem ser movidos. A dor é outro sintoma possível, embora nem sempre ela esteja presente. Isso acontece principalmente quando a formação atinge veias, nervos ou articulações.

Como é feito o diagnóstico de um lipoma na mama?

Normalmente, o diagnóstico de um lipoma é feito por meio de exames físicos. Ou seja, o médico avalia e apalpa a formação e vê se suas características condizem com o esperado para esses casos. Se necessário, exames de imagem são feitos, principalmente quando há dor ou algum sinal de anormalidade (como uma massa mais dura do que o comum).

Além disso, o lipoma pode não ser perceptível ao toque, mas aparecer em mamografias de rotina. Mesmo que seja possível distingui-lo pelo visual de possíveis lesões cancerígenas, o médico também pode solicitar exames adicionais nesses casos. É o que acontece, por exemplo, quando as imagens da mamografia não são nítidas o suficiente devido a presença de tecido glandular.

Assim, uma biópsia pode ser solicitada. Esse procedimento remove um pequeno fragmento do tecido suspeito e analisa suas células em laboratório, confirmando ou descartando a hipótese de diagnóstico.

Quais as opções de tratamento para os lipomas?

Em boa parte dos casos, o lipoma pode permanecer inalterado durante anos, seguindo sem qualquer incômodo até desaparecer naturalmente. Mas a partir do momento em que o lipoma na mama causa dor, desconforto estético ou cresce de forma inesperada, o tratamento pode ser a melhor opção. As alternativas mais utilizadas para esse fim são:

– Remoção cirúrgica

Em que uma pequena incisão é feita para retirar o lipoma, junto com a cápsula fibrosa que o cerca. O procedimento é relativamente simples, mas dependendo do local, é preciso considerar o risco de formação de cicatrizes. Por outro lado, o risco de que o lipoma retorne cai bastante.

– Lipossucção

Que remove células de gordura por meio de aspiração, com o auxílio de pequenas cânulas. O principal benefício dessa técnica são as cicatrizes mais discretas.

– Uso de medicamentos injetáveis

O lipoma na mama é mais uma das alterações que podem atingir essa parte do corpo da mulher. Embora não costume gerar maiores preocupações, vale sempre manter a atenção com a saúde das mamas e procurar ajuda médica diante de qualquer dúvida ou sinal de desconforto que mereça maior atenção.

Aproveite também e veja o que uma adenose na mama pode significar e quais são os cuidados necessários.

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