Muito antes de manifestação metastática, um câncer de mama pode progredir além do seu sítio (local original) e atingir outras partes do corpo. Frequentemente, isso começa pelas axilas. Nesse cenário, a linfadenectomia axilar se torna um procedimento relativamente comum. O objetivo nesses casos é, em resumo, remover os linfonodos localizados abaixo do braço em que haja suspeita de disseminação das células cancerígenas. Para atingir tal propósito, o procedimento deve ser precedido de uma avaliação cuidadosa sobre sua necessidade e exige atenção no pós-operatório para evitar complicações. O que os linfonodos têm a ver com o câncer de mama Os linfonodos, também chamados de gânglios

Bem menos conhecido que outros tipos de tumores, um carcinoma coloide de mama (também chamado de carcinoma mucinoso) responde por cerca de 2% de todos as neoplasias nessa área do corpo. Dessa forma, ele é classificado como um tipo especial de tumor na mama. Na prática, isso significa que a evolução e a distribuição das células cancerígenas assumem uma aparência diferente do que seria esperado em casos convencionais de câncer. Assim, pode haver influência sobre a forma como a doença se manifesta ou aparece nos exames utilizados no processo de diagnóstico, conforme destacado nos tópicos abaixo. A definição de um carcinoma coloide

Na prática, a punção com agulha fina na mama (também conhecida apenas pela sigla PAAF) é uma técnica para obter o material necessário para a avaliação de certas alterações previamente identificadas na região. Em outras palavras, a PAAF é um tipo de biópsia, empregada quando há suspeita de, entre outras possibilidades, um câncer de mama. Além disso, esse recurso pode ser útil em outras situações comuns envolvendo a saúde da mulher, como diante da presença de um cisto mamário. Situações em que a punção com agulha fina na mama costuma ser indicada Como o próprio nome sugere, durante a punção com agulha

Como muita coisa que envolve a prevenção de um tumor, a possível conexão entre vitamina D e o câncer de mama conta ainda com várias incertezas. Todavia, existem sim evidências sugerindo que deficiências nesse elemento podem elevar o risco de desenvolver a doença. Diante disso, o que as mulheres devem fazer sobre esse aspecto? E que fatores devem ser considerados no dia a dia para garantir que o organismo tenha à disposição a quantidade suficiente do nutriente? Essas e outras questões serão exploradas nos tópicos a seguir. Como a vitamina D age no organismo Na prática, a vitamina D é um hormônio

O autoexame de mama pode ser uma iniciativa importante para o acompanhamento próximo de possíveis alterações nessa parte do corpo. Por isso, as mulheres de todas as idades devem saber como deve ser feito esse tipo de procedimento, mas sempre com a ciência de que ele não substitui outras medidas de rastreamento de um câncer de mama, como as mamografias periódicas. O passo a passo do autoexame da mama Em resumo, o objetivo do autoexame é permitir que a condição geral da mama seja avaliada pela própria mulher, sobretudo para garantir que não há a presença de sinais e sintomas sugestivos de

Um dos pontos centrais das campanhas em torno do Outubro Rosa é a importância da detecção ágil de possíveis alterações malignas no tecido mamário. Nesse cenário, as iniciativas que buscam fortalecer o rastreamento do câncer de mama são fundamentais para garantir o acesso apropriado aos exames necessários para esse fim. O câncer de mama, não custa lembrar, é a principal neoplasia entre as mulheres, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Além disso, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, ele é a principal causa de mortalidade por câncer entre as pacientes do sexo feminino. No entanto, é natural que

Em geral, a síndrome metabólica compreende alterações fisiológicas que, no longo prazo, podem elevar a chance de complicações cardiovasculares, diabetes e outras disfunções potencialmente graves. Adicionalmente, esse quadro pode estar acompanhado de manifestações relacionadas à obesidade. Nesse contexto, um artigo publicado em maio de 2024 no periódico Cancer reforçou como essas disfunções podem também ampliar o risco de uma mulher na pós-menopausa não superar um tumor maligno nas mamas. Embora tal constatação não seja necessariamente uma novidade, a publicação demonstra o tamanho do efeito dessas alterações e indica de que forma isso se dá em diferentes subtipos do câncer de mama. Os

O uso de cosméticos para o cabelo (como tinturas, alisantes e relaxantes) no cuidado e na mudança da aparência dos fios é um hábito relativamente comum em mulheres de diferentes idades. No entanto, não é de hoje que especialistas discutem se esse comportamento eleva o risco de câncer nas mamas, sobretudo mediante o uso frequente. Como muitos outros aspectos na oncologia e na mastologia, a resposta não é simples e carrega ainda inúmeras incertezas. De qualquer maneira, vale sempre entender como isso deve orientar a aplicação desse tipo de fórmula e como se proteger de possíveis danos. Produtos para o cabelo e

Nem toda alteração identificada no tecido mamário é necessariamente um câncer com evolução maligna. Contudo, é fundamental considerar o risco do desenvolvimento de diferentes tipos de nódulos mamários grandes e benignos. Como o nome indica, essas são formações não cancerígenas, cuja progressão pode fazer com que o volume da mama atinja dimensões significativas. Consequentemente, o incômodo físico e estético percebido pode ser considerável, exigindo as intervenções adequadas conforme o quadro diagnosticado. Fibroadenomas gigantes De modo geral, os fibroadenomas são o tipo de tumor benigno mais frequente, principalmente em mulheres jovens, na faixa dos 20 ou 30 anos, de acordo com a American

Embora a efetividade das terapias sistêmicas (como a quimioterapia) contra o câncer de mama tenha avançado bastante nas últimas décadas, é comum que mastologistas orientem sobre a necessidade de uma cirurgia axilar extensa, também chamada de linfadenectomia axilar, para remoção dos linfonodos que eventualmente tenham sido atingidos pela progressão do tumor. No entanto, um estudo apresentado na edição de 2024 da European Breast Cancer Conference e publicada em paralelo no European Journal of Cancer demonstrou que esse procedimento cirúrgico pode ser dispensado se a terapia sistêmica for capaz de eliminar a presença das células cancerígenas nos linfonodos axilares. A evolução de um