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A relação entre BRCA e risco de câncer de mama é relativamente bem estabelecida. Estima-se que cerca de 70% das mulheres com a mutação em uma das cópias desse gene desenvolverão um tumor mamário em algum momento da vida. Porém, outros fatores também interferem nessa equação. Foi pensando nisso que pesquisadores de centros de pesquisa na Austrália analisaram os dados e concluíram que essas mulheres podem apresentar um aumento proporcional de risco de até 3% ao ano devido ao uso de métodos contraceptivos orais baseados em hormônios (como as pílulas). Os resultados foram publicados em outubro de 2024 no Journal of Clinical

O tratamento do câncer de mama frequentemente envolve procedimentos cirúrgicos que afetam a aparência das mamas e, por consequência, a autoestima das pacientes. Nesse contexto, técnicas especializadas como a mamoplastia em L e a short scar surgem como alternativas valiosas para a preservação estética das mamas. Portanto, compreender tais recursos é um ponto importante para orientar adequadamente a escolha da melhor intervenção em cada caso. O que é e quais os objetivos de uma mamoplastia em L? A mamoplastia em L é uma técnica cirúrgica especializada que recebe esse nome devido ao formato característico das incisões realizadas, que lembram a letra "L", cuja

A partir do diagnóstico de câncer de mama, várias opções de tratamento podem ser indicadas pelo mastologista e oncologista clínicos responsáveis à frente do acompanhamento. Nesse sentido, além das opções mais conhecidas (cirurgias, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia etc.), novos recursos vêm sendo explorados. Esse é o caso da crioterapia. Também chamada de crioablação ou criocirurgia, essa é uma técnica minimamente invasiva (ou seja, feita com o menor impacto possível sobre a paciente) que utiliza baixíssimas temperaturas para congelar e eliminar o foco das células cancerígenas. No que consiste e como funciona a crioterapia De modo geral, essa é uma alternativa bem estabelecida em

Além das alterações nos genes BRCA 1 e BRCA 2, as mais conhecidas quando se pensa nas mutações associadas ao câncer de mama, outras modificações no material genético da mulher também podem merecer atenção específica. Exemplo disso é o gene ATM. Na prática, os especialistas apontam que pessoas com pelo menos um dos genes ATM alterados têm um risco maior de desenvolver câncer de mama (e em outras partes do corpo, como ovário e pâncreas). A partir disso, medidas que contribuam para a prevenção e um possível diagnóstico precoce podem ser recomendadas. O papel do DNA no desenvolvimento de um câncer de

*Mais de 50% de todos os tumores diagnosticados em humanos apresentam mutações somáticas no gene TP53, alterações que são adquiridas durante a formação do câncer. No entanto, apesar de raras, as mutações também podem ser hereditárias, que é o caso de aproximadamente 0,03% da população mundial, e causarem a síndrome de Li-Fraumeni, condição genética associada a uma maior incidência de diversos tipos de tumor. No Brasil, existe ainda uma exceção: a mutação fundadora p.R337H, presente em 1 a cada 375 pessoas da população do Sul e do Sudeste, elevando localmente o número de portadores. Em mulheres, a modificação desse gene está associada a

A compreensão em torno de tudo aquilo que envolve um câncer de mama muitas vezes depende do entendimento de determinados termos, que nem sempre são tão simples à primeira vista. Um tópico que ilustra isso são as possíveis mutações no gene BRCA. Dessa forma, vale a pena entender mais sobre como alterações no DNA têm impacto sobre a saúde da mulher e de que forma isso interfere no acompanhamento necessário para prevenir ou diagnosticar precocemente um tumor na mama. A função do gene BRCA no organismo humano Toda pessoa (incluindo os indivíduos do sexo masculino) tem dois genes BRCA. Assim sendo, eles

A preocupação com a anticoncepção após câncer de mama envolve o fato de que muitas mulheres são diagnosticadas ainda em idade fértil e vão seguir assim por vários anos mesmo após o fim do tratamento. Além disso, os avanços nas terapias têm aumentado a sobrevida após o tratamento, especialmente nos casos com o bom prognóstico entre os tumores mamários. Assim sendo, mulheres que não querem ter filhos devem ter ciência e obter os esclarecimentos necessários sobre os métodos contraceptivos apropriados. Os impactos dos tratamentos oncológicos sobre a fertilidade feminina Saber se uma mulher poderá ou não engravidar depois de finalizadas as terapias necessárias

Quando se pensa em um câncer mamário, a primeira ideia que normalmente vem à mente é a de um nódulo palpável em um dos seios. No entanto, o chamado carcinoma oculto da mama subverte essa lógica. Na prática, esse tipo de condição se manifesta principalmente pela proliferação de células cancerígenas nos linfonodos axilares, enquanto o tecido da mama permanece ileso, ao menos nos exames de imagem convencionais. Embora bastante raro, a atenção necessária diante dessa suspeita pode acelerar o diagnóstico e garantir um tratamento mais efetivo. Por que os carcinomas ocultos têm esse nome? A maioria dos carcinomas mamários fica localizada nos ductos

Em diferentes circunstâncias, um câncer de mama pode avançar além do seu sítio original e atingir outras partes do corpo. Nessas situações, os gânglios linfáticos são um alvo comum, fazendo da biópsia de linfonodo sentinela um procedimento frequentemente parte da avaliação e do posterior tratamento. Desse modo, é comum que os pacientes tenham bastante curiosidade sobre o que consiste essa intervenção, quando ela é efetivamente necessária e o que se pode esperar dos resultados. Linfonodos: o que são, para que servem e o que eles têm a ver com um câncer de mama Linfonodos são parte do sistema imune e atuam também