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Médica abraçando paciente

Câncer de mama tem cura, sim!

A detecção precoce do câncer de mama é um dos meios mais eficientes utilizados para aumentar as chances de cura da doença. Câncer de mama tem cura!

Isso porque, quando o câncer de mama é detectado em fase inicial, as chances de cura da doença são de até 95%.

É mandatório que mulheres que tenham idade acima de 40 anos ou que possuam histórico familiar de câncer de mama façam acompanhamento médico constantemente com o médico de sua confiança e realizem o exame de mamografia anualmente.

Todo câncer de mama é tratável, mas nem todos são curáveis.

A depender da fase em que o tumor foi diagnosticado (chamado de estadiamento) o médico usará estratégias diferentes para melhor tratar o paciente.

A depender do estadiamento, o foco do tratamento oncológico poderá ser com intuito curativo ou paliativo.

Tratamento oncológico com intuito curativo

O tratamento oncológico com intuito curativo são indicados para câncer de mama onde não houver metástase sistemática, que consiste naquela onde o tumor atinge outros órgãos.

A extensão do tumor deve estar localizado na mama e no máximo na região da axila.

Nessa situação, o tratamento terá como objetivo a cura do paciente e serão realizados interversões como cirurgia, quimioterapia, hormonioterapia e radioterapia. O médico analisa o tumor e indica quais interversões serão necessárias no tratamento do câncer de mama.

Tratamento oncológico com intuito paliativo

O tratamento oncológico com o intuito paliativo é indicado para pacientes no qual apresentem metástase sistemática.

Nesse estágio o objetivo é controlar o câncer de mama, porque dificilmente sua cura será efetiva.

Mas independente disso, o paciente terá um controle da doença melhora na qualidade de vida.

Entenda aqui como funciona o trabalho do mastologista.

Fique atenta aos sinais do câncer de mama

Um nódulo no seio ou na axila, uma alteração na pele da mama (seja ela de cor, textura ou de sensação), vermelhidão ou descamação do mamilo, microcalcificações que aparecem no exame de rotina, secreção no mamilo ou mesmo dor no mamilo – todos esses sintomas são sinais de alerta aos quais você deve prestar muita atenção.

Seja no autoexame ou nos exames de rotina, caso você identifique algum desses sintomas, é muito importante que procure seu médico imediatamente.

Cada paciente é única. O médico vai considerar fatores como idade, condições clínicas, sinais , sintomas e resultados de exames anteriores para decidir quais exames diagnósticos são adequados para você. Lembre-se que cada caso é um caso e que o câncer de mama tem cura!

É muito importante que o paciente esteja atento aos sinais que o corpo oferece, pois detectar o câncer de mama no seu estágio inicial é primordial para que as chances de cura seja efetiva.

Quanto mais cedo for diagnosticado, melhores serão os resultados do tratamento.

O aparecimento desses sintomas não significa que você tem câncer de mama. Somente após a avaliação médica completa é que você terá a certeza do seu diagnóstico.

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é um crescimento descontrolado de células (células dos lobos, células produtoras de leite, ou dos ductos, por onde é drenado o leite), que possuem características anormais, causadas por uma ou mais mutações no seu material genético.

A doença ocorre quase que exclusivamente em mulheres, mas os homens também podem ter câncer de mama.

Leia aqui sobre câncer de mama em homens.

Quando ocorrem mutações no material genético de uma ou mais células, estas podem desenvolver a capacidade não só de se dividir de maneira descontrolada, mas também de evitar a morte celular que seria normal no ciclo de vida de qualquer célula do organismo e também de invadir tecidos próximos. São essas células que dão origem ao câncer.

Diagnóstico do câncer de mama

Os principais exames na avaliação de nódulos de mama são a ultrassonografia, a mamografia e a punção-biópsia.

Não existe um padrão: o médico mastologista indicará os exames complementares de diagnóstico mais adequados para o seu caso.

Os nódulos da mama são queixa bastante comum e que trazem grande ansiedade.

Não se deixe levar por esse nervosismo e, antes de tirar conclusões precipitadas sobre a existência de um câncer de mama ou outra doença mamária, procure imediatamente um médico mastologista de sua confiança.

Entenda cada estágio do câncer de mama:

  • Câncer de mama estágios 0, 1 e 2: são os estágios iniciais do câncer de mama, em que o tumor está limitado à mama. Nestes estágios as pacientes têm chance de curar o câncer de mama, desde que o diagnóstico ocorra cedo e que a paciente responda bem ao tratamento.
  • Câncer de mama estágio 3: neste estágio o câncer da mama é chamado de “câncer de mama localmente avançado”, o que significa que o câncer se espalhou para os nódulos linfáticos e/ou para outros tecidos da mama, mas não para outros locais do corpo.
  • Câncer de mama estágio 4: neste estágio o câncer de mama é chamado de “câncer de mama metastático” ou “câncer de mama avançado”. Nesta fase, o câncer se espalhou para outros locais do corpo e /ou outros tecidos.

Conhecer o estágio do câncer de mama ajuda o médico a entender a gravidade do câncer e planejar o melhor tratamento.

O câncer de mama tem cura. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%.

Tratamento câncer de mama

O tratamento mais apropriado para câncer de mama dependerá de diversos fatores como o tamanho, a localização, o estádio e os resultados dos exames.

Existem diferentes formas e opções de tratamento, porém vale ressaltar que o médico é o profissional mais adequado para te orientar após a confirmação do diagnóstico do câncer de mama.

Independente do tratamento recomendado é importante que este seja feito com compromisso e dedicação e que o paciente possa seguir todas as indicações de seu médico assistente.

Uma das principais formas de lutar contra a doença é não se deixar abater, pois o estresse relacionado ao processo pode ocasionar um agravamento do caso.

Quando um câncer de mama está curado?

Este assunto é bastante polêmico. Antes havia a ideia do número de 5 anos após o tratamento, o que, muitas vezes, está relacionado com término da hormonioterapia (que em geral dura de 5 a  10 anos).

É um fato que a maioria das recidivas ocorre nos cinco primeiros anos após o tratamento, mas nos dias de hoje entendemos que o tumor de mama pode apresentar recidivas antes dos 5 anos ou tardias (após 5 ou mesmo 10 anos do tratamento inicial) na dependência do tipo biológico do tumor.

Logo, este número de 5 anos já não pode ser aplicado, nos dias de hoje de forma generalizada, necessitando sim um controle médico periódico por toda a vida, ao menos uma vez ao ano após este período de 5 anos.

Reforço que este controle médico anual já é o mínimo que uma mulher após os 40 anos de idade ou com histórico de câncer de mama na família necessita realizar com o mastologista conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica.

O câncer de mama, assim como todos os demais tumores, terá sua maior chance de cura quanto mais cedo for diagnosticado, ou seja, quanto menor for o tamanho do nódulo mamário no momento do diagnóstico, associado à ausência de metástase nos gânglios da axila ou nos demais órgãos.

Como evitar a recidiva do câncer de mama

O paciente deve realizar o tratamento de câncer de mama corretamente e não deve abandonar o processo no meio. Tem que estar comprometido e seguir todas as recomendações médicas.

Alguns fatores aliados ao tratamento podem auxiliar na efetividade na cura do câncer de mama são:

  • Manter uma dieta saudável;
  • Controle de peso , pois pessoas com obesidade tem maiores chances de ter recidiva que pessoas magras;
  • Praticar atividades físicas regulamente;
  • Não usar nenhum tipo de reposição hormonal nem utilizar anticoncepcionais;
  • Redução ou evitar ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Não fume;
  • Crie hábitos saudáveis de vida.

Gravidez pode causar recidiva?

Antigamente acreditava-se que a gravidez poderia ser um fator prejudicial para pacientes que tiveram câncer de mama. Mas hoje em dia é visto como algo possível sem causar problemas à saúde do paciente.

É indicado que a paciente informe ao médico o desejo de engravidar para entender se há riscos primários de recidiva do câncer de mama, baseando-se no estadiamento inicial, e caso a paciente esteja utilizando o tratamento de hormonioterapia a sua suspensão será necessária.

Câncer de mama tem cura

Mais uma vez alertamos: O câncer de mama tem cura. Não deixe de realizar a consulta com o seu médico e fazer os seus exames de rotina. Quando o câncer de mama é diagnosticado precocemente, as chances de cura da doença são de até 95%!

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