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Mulher sentada com muito suor

Câncer de mama causa suor? Veja em que situações pacientes oncológicas sofrem com a sudorese excessiva

Afinal, câncer de mama causa suor? Entenda em que circunstâncias pacientes oncológicas podem sofrer esse tipo de desconforto.

Ainda que alguns tipos de câncer possam ter como sintoma o suor excessivo, (como leucemias e linfomas não-Hodking) esse não costuma ser o caso do câncer de mama. Por outro lado, vários tratamentos utilizados para combater a doença podem fazer com que a mulher apresente esse desconforto, que às vezes se manifesta durante à noite. Além disso, ondas de calor (também chamadas de fogachos) são outro relato frequente.

Entre os tratamentos que podem desencadear esse tipo de efeito colateral estão a quimioterapia e a hormonioterapia. Por outro lado, é preciso considerar os casos em que o suor excessivo é resultado de uma febre: como muitas vezes as defesas da paciente com câncer de mama estão afetadas pelos efeitos adversos do tratamento, esse pode ser um sinal de alerta.

De todo modo, não custa lembrar que a sudorese é um processo essencial do organismo. Sem a eliminação de água pela pele, o corpo teria dificuldade em regular a temperatura. Ainda assim, existem algumas intervenções possíveis para os momentos em que o excesso do suor se torna um incômodo.

Por que o tratamento do câncer de mama causa suor excessivo?

Na maioria dos casos, a presença da sudorese abundante e das ondas de calor em mulheres passando por um tratamento do câncer de mama se dá pela influência das terapias adotadas sobre os hormônios.

Não é raro que alguns tratamentos afetem a função ovariana e/ou coloquem a mulher a paciente em um estágio de menopausa precoce. A menopausa é justamente um período que naturalmente sintomas do tipo podem se manifestar.

Como esses hormônios estão envolvidos em diversos mecanismos de regulação corporal, a flutuação do nível deles no organismo pode afetar o seu “termostato”, fazendo com que a pele fique mais quente. Assim, a mulher pode suar mais ou ter a sensação de que o rosto ou outras partes do corpo estejam queimando.

De todo modo, mesmo durante o tratamento do câncer de mama, a duração e a intensidade do desconforto percebido por conta do excesso de suor e dos fogachos varia de mulher para mulher. Contudo, quando eles são muito intensos podem prejudicar a qualidade de vida, já que interferem desde a hora de dormir até o convívio social.

Veja também: Quais os benefícios da meditação para pacientes diagnosticadas com câncer de mama?

O que fazer para lidar com esse problema?

A partir do momento em que o suor excessivo e as ondas de calor estiverem gerando incômodo, informe seu médico sobre essas alterações. Além disso, é possível considerar alterações no estilo de vida que possam aliviar o desconforto. Entre algumas delas estão:

  • Tomar banho mais vezes ao dia;
  • Utilizar lençóis que tornem a cama mais fresca;
  • Dar preferência para vestuários de algodão de caimento mais largo;
  • Climatizar os ambientes (aumentando a ventilação, por exemplo);
  • Elevar o consumo de água;
  • Limitar a ingestão de cafeína, álcool e comidas apimentadas.

Junto com essas orientações, o médico pode prescrever algumas medicações para tentar amenizar esses efeitos colaterais. Por fim, a paciente deve estar atenta a sinais de desidratação ou da presença de febre alta que não cede (ou de acordo com as recomendações prévias passadas pela equipe de saúde responsável pelo acompanhamento do tratamento).

Em suma, o câncer de mama não causa suor, mas pode ser um efeito colateral de determinados tratamentos, como a hormonioterapia.

Neste outro texto do blog, você aprende mais sobre a aplicação desse recurso no combate a um tumor nas mamas.

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