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Médica fazendo cirurgia de mamoplastia

Mamoplastia redutora e mastopexia: quando são indicadas?

Esses procedimentos, além de diminuir incômodos físicos, em muitos casos são importantes para o aumento da estima feminina

Muitas vezes as mulheres desejam reduzir o volume ou dar nova forma às mamas, seja para promover uma maior harmonia da estética corporal, seja para diminuir a dor e o desconforto causado pelo tamanho dos seios. Para esses fins, duas cirurgias são as mais recomendadas: a mamoplastia redutora e a mastopexia.

Para esclarecer as diferenças entre esses procedimentos cirúrgicos, é preciso abordar a definição de cada um deles.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a mamoplastia redutora tem por finalidade retirar o excesso de gordura, bem como de tecido glandular e pele para promover uma mama com tamanho proporcional ao corpo da paciente, possibilitando o alívio do desconforto causado por mamas muito grandes.

Já a mastopexia, também conhecida como lifting da mama, tem por objetivo corrigir a ptose mamária, ou seja, o caimento das mamas, removendo o excesso de pele e a reposicionando no lugar original. Neste procedimento, há pouco ou nenhuma redução de volume.

Leia mais:Adenectomia de mama: o que é e suas características

Saiba quando a mamoplastia redutora e a mastopexia são indicadas

Esses procedimentos, além de diminuir incômodos físicos, em muitos casos são importantes para o aumento da autoestima feminina, da confiança e também melhora do convívio social. Além dos fins estéticos, a mamoplastia redutora é indicada para pacientes com sobrepeso, dores nas costas e pescoço, causada pelo peso das mamas, assim como nos casos de desenvolvimento acelerado dos seios. Enquanto a mastopexia possui indicação para pacientes que passaram por acentuado processo de emagrecimento ou que desejam corrigir o caimento natural das mamas causado pelo envelhecimento. Em ambos os procedimentos cirúrgicos, é recomendado que as pacientes já tenham passado pelo completo desenvolvimento das mamas, e isto normalmente ocorre após os 18 anos de idade.

Já para as lactantes, a indicação é para aguardar seis meses após o fim do período de aleitamento materno para programar a cirurgia.

Antes de determinar qual o procedimento recomendado para cada caso, é importante que a paciente passe por uma avaliação junto a um médico mastologista para determinar se não há nenhum impedimento para a realização das cirurgias.

Veja também:O que pode ser pus na mama?

Principais dúvidas sobre mamoplastia redutora e mastopexia

Para que você possa tirar as suas principais dúvidas sobre mamoplastia redutora e mastopexia, reunimos os questionamentos mais frequentes das pacientes ao chegarem ao consultório.

Confira a seguir.

O que é hipertrofia mamária?

O desenvolvimento excessivo do volume das mamas é conhecido como hipertrofia mamária, podendo ocorrer em diferentes etapas da vida da mulher. Suas causas podem estar relacionadas com a genética, distúrbios hormonais e glandulares, obesidade, gestação, menopausa e ainda diabetes.

O que é ptose mamária?

O termo “ptose” na Medicina refere-se a queda ou localização anormalmente baixa, assim ptose mamária é o que popularmente conhecemos como mamas caídas. Suas causas estão relacionadas principalmente ao peso da mama e a gravidade associada ao processo de envelhecimento que provoca uma maior flacidez. O emagrecimento acentuado também pode favorecer o surgimento da ptose mamária.

Quem faz mamoplastia pode amamentar?

A resposta para essa pergunta precisa ser avaliada junto ao médico de forma individualizada, pois depende de uma série de fatores que envolve o volume das mamas antes e após a cirurgia, assim como a técnica empregada. Isto porque durante a redução da mama, parte da glândula é retirada para que ocorra a diminuição do volume e do tamanho do seio, podendo ocasionar o seccionamento dos ductos mamários e afetar a amamentação.

Como é feita a mamoplastia redutora?

Esse procedimento cirúrgico necessita de anestesia geral, sendo feito por meio de incisões nas mamas para remoção dos excessos e posterior reposicionamento do mamilo e modelamento do tecido mamário. Em alguns casos, também há redução da aréola. Após o procedimento, o médico realiza suturas para possibilitar uma melhor sustentação das mamas.

A mamoplastia redutora dói?

Durante o procedimento cirúrgico o paciente não sente dor, uma vez que está sedado.  Comumente no pós-operatório também não é dolorido, mas todas as recomendações médicas devem ser seguidas para evitar maiores complicações, isso inclui movimentos bruscos e excessivos.

Quanto tempo para desinchar após mamoplastia redutora?

Logo após a realização do procedimento é normal que a paciente apresente inchaço, edemas, manchas escuras ou mesmo assimetria entre o volume das mamas, contudo todos esses sinais irão desaparecendo gradativamente. Geralmente os resultados definitivos podem ser notados entre um ano e um ano e meio após a cirurgia.

Quanto tempo para desinchar após a mastopexia?

Nos primeiros dias após a realização da mastopexia também é comum o surgimento de inchaço e edemas. Mas normalmente após três semanas o inchaço começa a diminuir. E cerca de três meses a região das mamas já apresenta um desinchaço notável. Sempre vale ressaltar, que a recuperação pode variar conforme as características individuais de cada paciente e também com o tipo de técnica dotada.

Como dormir após a mastopexia?

Uma das principais recomendações após esse procedimento cirúrgico é não dormir de barriga para baixo ou de lado para não prejudicar o processo de cicatrização. Usualmente a orientação médica é para dormir de barriga para cima por, no mínimo, 40 dias.

Qual médico procurar para fazer mamoplastia redutora e mastopexia?

Cirurgiões plásticos e mastologistas estão habilitados para realizar estes procedimentos cirúrgicos. No entanto, antes da realização da mamoplastia redutora, quanto da mastopexia, é de fundamental importância que a paciente passe pela avaliação de um médico mastologista para que seja verificado se não há nenhum impedimento para realização das cirurgias.

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