
Conheça o projeto “À Flor da Pele”, que ajuda na reconstrução mamária de pacientes após um câncer
Embora muitas vezes seja parte importante do combate ao câncer de mama, a remoção total do tecido da mama por meio da mastectomia ou parcial através de uma quadrantectomia, deixa marcas no corpo e na autoestima da mulher. Foi pensando nisso que o projeto “À Flor da Pele” se estruturou para unir esforços e reduzir tal impacto em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa era de que, até 2023, a fila para o procedimento reparador contasse com cerca de 20 mil mulheres. No entanto, essa espera ignora que ele deve ser encarado sempre como parte integral do tratamento oncológico.
A importância da reconstrução mamária em pacientes com câncer
A mastectomia, vale lembrar, é uma intervenção cujas técnicas aplicadas têm como objetivo tratar cirurgicamente casos de câncer de mama. Elas são empregadas quando opções mais conservadoras de remoção do tumor possam não trazer o efeito esperado.
Nem toda paciente precisa ser submetida a um procedimento tão invasivo quanto a mastectomia. Em muitos casos, essas mesmas cirurgias conservadoras da mama são suficientes para garantir um tratamento adequado. Ainda assim, nesses cenários podem também ocorrer defeitos ou deformidades mamárias.
Seja como for, todo o cuidado e atenção no pós-operatório desse procedimento não devem levar em conta apenas o aspecto físico. A maneira como a remoção de uma ou ambas as mamas afetam o bem-estar psicológico da mulher também deve ser colocado nessa equação.
Afinal, os seios são um componente essencial da feminilidade e das diferentes expressões da sexualidade de mulheres de todas as faixas etárias.
Isso não quer dizer que toda paciente deve passar obrigatoriamente pela reconstrução mamária. No entanto, para aquelas que têm esse desejo, a recomposição da aparência da mama tem influência significativa na qualidade de vida.
Esse momento pode ainda representar a conclusão de mais uma etapa da remissão da doença depois de toda a jornada desde o diagnóstico.
Como o projeto “À Flor da Pele” atua para ampliar o acesso ao procedimento
Em Uberaba, Minas Gerais, uma ação tem feito diferença na vida de muitas pessoas, incluindo nisso tanto de quem se beneficia diretamente quanto de quem contribui com ele através de iniciativas voluntárias.
Idealizado pelo Dr. Cléber Sérgio da Silva, mastologista, especialista em reconstrução mamária, chefe e responsável pela residência médica em mastologia do Hospital Hélio Angotti, o projeto “À Flor da Pele” é uma ilustração permanente de como o amor ao próximo muda vidas para melhor.
O impacto nas vidas beneficiadas
Desde sua criação em 2019, o “À Flor da Pele” já atingiu positivamente mais de 150 vidas em cinco anos por meio das edições dos mutirões de reconstrução mamária, realizados anualmente na cidade mineira.
Além disso, a iniciativa ultrapassou as fronteiras de Minas Gerais, alcançando João Pessoa, na Paraíba. No nordeste, a liderança ficou a cargo da Dra. Ana Thereza Uchoa, e levou em frente mais 15 intervenções reconstrutoras.
Só na mais recente edição, realizada 2024, 31 mulheres foram contempladas. Elas passaram por uma rigorosa avaliação clínica para garantir que estivessem aptas ao procedimento.
Depois, cada uma dessas pacientes não apenas recebeu cuidados especializados, mas também teve a oportunidade de reconstruir sua autoestima e reencontrar sua força interior.
Como resultado, mulheres que haviam perdido sua identidade ao enfrentarem o câncer de mama, ou pessoas marcadas por cicatrizes que traziam memórias dolorosas, encontram no “À Flor da Pele” uma nova oportunidade de enxergar a própria beleza e força.
Muitos relatos emocionantes mostram como a confiança e a autoestima renascem após o acolhimento e cuidado proporcionados pela equipe.
A experiência do voluntário no projeto “À Flor da Pele”
A Dra. Brenda Delgado tem o prazer de integrar, desde 2022, o corpo clínico de mastologistas especialistas em oncoplastia e reconstrução mamária que se voluntariam para a realização dos procedimentos, compartilhando a dedicação e a generosidade que fazem toda a diferença. Abaixo, ela conta um pouco dessa experiência.
“Como uma das cirurgiãs participantes, graças ao convite do Dr. Cleber Sergio, testemunho diariamente o impacto profundo que o projeto tem na vida dessas mulheres.
O projeto ‘À Flor da Pele’ é muito mais do que uma iniciativa social. É um exemplo vivo de como a dedicação, o talento e o amor ao próximo podem transformar vidas. Me sinto profundamente honrada em compartilhar minha experiência e celebrar tudo o que ele representa.
O Dr. Cleber, com sua sensibilidade e expertise, lidera essa jornada de ressignificação e empoderamento, mostrando que a arte e a medicina podem caminhar juntas para curar não apenas corpos, mas também almas.
Cada intervenção carrega um significado profundo. Para mim, não se trata apenas de aplicar técnicas cirúrgicas, mas de ser parte de um processo de renascimento.
As cirurgias realizadas são de alta complexidade, conduzidas por cirurgiões experientes em oncoplastia e reconstrução, com o suporte de toda a tecnologia necessária e materiais de alta qualidade, possibilitados por doações e parcerias”.
Para saber mais e acompanhar os próximos projetos, siga a página do Projeto “À Flor da Pele” no Instagram agora mesmo.
Ana Lúcia do Nascimento Menezes
Oi bom dia eu mim chamo ana sou uma das contemplada daqui de João Pessoa quero agradecer a cada um de vcs pelo bem que vcs mim fizeram não tenho palavras pra agradecer hj sou outra pessoa agradeço a Deus e segundo a vcs por mim devolver o meu sorriso de volta peço a Deus que abençoe grandemente todos vcs com muita saúde paz e sabedoria pra nós ajudar obrigado obrigado .gratidão gratidão vcs são os anjos de Deus na terra abraço pra todos um dia agente se encontra se Deus quiser
brendadmin
Ficou muito feliz por você, Ana, nosso objetivo é a felicidade de vocês!