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Mulher sentindo dor na mama e apalpando o seio

O que você precisa saber sobre os sinais e sintomas do câncer de mama

Conhecer os sintomas do câncer de mama torna mais provável identificar casos da doença em estágios iniciais, ampliando a chance de sucesso do tratamento

O câncer de mama é o tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres brasileiras. Foram diagnosticados mais de 73 mil novos casos em 2022, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. Isso representa mais de 30% do total de todos os tipos de câncer identificados entre mulheres, no ano. Logo, diante da alta incidência, é importante saber reconhecer os sintomas do câncer de mama.

Embora nem sempre isso seja possível, vários sinais e sintomas podem servir de alerta para que a mulher procure ajuda médica. Do mesmo modo que outros tipos de tumor, o câncer na mama se beneficia consideravelmente de um diagnóstico precoce, elevando a chance de desfechos positivos.

Os sintomas do câncer de mama mais comuns

Em um primeiro momento, é importante ressaltar que nem todo câncer de mama gera sinal ou sintoma perceptível. Além disso, cada paciente pode sofrer com manifestações próprias, que variam caso a caso. No mais, muitos indicativos do problema podem surgir à medida que a doença progride e alcança estágios mais avançados.

Em geral, o sintoma de câncer de mama mais frequente é um nódulo ou massa palpável na região das mamas ou axilas. Esse tipo de formação que pode indicar a presença de um tumor costuma ser indolor e rígida, além de conter bordas irregulares, embora isso não seja uma regra. Formações malignas também podem gerar algum tipo de dor ou serem regulares e macias. Ademais, é preciso mencionar que uma série de condições de saúde podem provocar o aparecimento de nódulos nas mamas.

Adicionalmente, um câncer de mama também pode fazer com que a mulher perceba outros sinais e sintomas. Eles geram alterações no corpo, em especial na região das mamas. Entre os mais comuns estão:

  • inchaço das mamas ou axilas, mesmo quando nenhum nódulo é percebido;
  • algum tipo de dor nas mamas ou mamilo;
  • mamilo retraído ou invertido;
  • alterações na pele da mama ou mamilo, tornando-a enrugada (com aspecto de casca de laranja). É possível também que surjam irritações, ressecamento ou descamação;
  • secreções no mamilo, incluindo sangue;
  • modificações na forma ou no tamanho da mama.

Cabe ressaltar que com o passar da idade ou durante determinados eventos da vida de uma mulher (como a amamentação, por exemplo) as mamas sofrem com alterações naturais, inclusive no que diz respeito à aparência, formato, tamanho ou textura da pele. Sob o mesmo ponto de vista, é essencial considerar que cada mulher conta com características físicas únicas, inclusive em relação aos seios.

O que fazer diante de alteração nas mamas

Se deparar com uma alteração na mama pode gerar ansiedade, diante da suspeita de um câncer de mama. Dessa forma, nessa situação, diante de qualquer anormalidade identificada, o ideal é procurar suporte médico.

Em geral, uma primeira avaliação pode ser feita por um clínico geral e diante de qualquer queixa mamária, por um mastologista. A partir disso, após um exame clínico inicial, ele pode solicitar investigações adicionais. Eventualmente, ele também pode encaminhar a paciente para um mastologista. Esse profissional por sua vez, pode solicitar uma mamografia e, mais raramente, uma ressonância magnética. Exames de imagem são capazes de identificar nódulos em estágios bastante iniciais, inclusive aqueles assintomáticos.

Leia também: Ressonância magnética das mamas: como é este exame e quando é necessário fazer?

Nos casos em que o exame de imagem sugerir a presença de um tumor suspeito, a paciente é submetida a uma biópsia das mamas. Para isso, uma pequena amostra de tecido da região afetada é retirada. Assim, o material é analisado em laboratório, o que permite ao médico patologista determinar se as células que compõem aquele tecido são ou não cancerígenas.

Independentemente de qualquer sintoma, visita ao médico ou exame, toda mulher deve ser incentivada a reforçar a consciência a respeito das próprias mamas. Isso envolve apalpar, tocar e checar visualmente as condições da mama sem que para isso seja necessário utilizar alguma técnica específica. Esse cuidado não substitui ações de rastreamento, como a mamografia. Elas devem ser feitas conforme avaliação médica, mediante ponderação de uma série de fatores.

Nenhum sintoma do câncer de mama avaliado de forma isolada é o suficiente para confirmar ou excluir uma hipótese de diagnóstico. Seja como for, algumas das manifestações mais comuns podem servir de alerta, o que reforça a importância da conscientização em torno da saúde das mamas.

Para entender melhor os sinais presentes em um exame de imagem, veja o que podem indicar as microcalcificações na mamografia.

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