
Reconstrução Mamária Após Mastectomia e com Retalho do Músculo Grande Dorsal e Implante Mamário
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Detalhe do caso
Idade: 54 anos
Tipo de câncer: Carcinoma lobular invasivo (Luminal B)
Tratamento prévio: Mastectomia simples, biópsia do linfonodo sentinela da mama direita, radioterapia e hormonioterapia
Momento da reconstrução: Tardia, realizada um ano após a finalização da radioterapia
Implante: Microtexturizado 300 cc
Imagens: Pré-operatória e dois meses pós-cirurgia
Descrição do Caso
Paciente feminina, 54 anos, com diagnóstico prévio de câncer de mama direita (carcinoma lobular invasivo – Luminal B). Foi submetida a mastectomia simples com biópsia do linfonodo sentinela da axila direita, seguida de radioterapia e hormonioterapia.
Após avaliação, optou-se pela reconstrução mamária tardia utilizando:
• Mamoplastia na mama contralateral para ajuste e simetria.
• Retalho do músculo grande dorsal (latissimus dorsi) para cobertura e suporte tecidual.
• Prótese de silicone de 300 cc para restaurar o volume da mama direita.
Benefícios da Técnica Utilizada
• Reconstrução segura e eficaz: Técnica combinada de retalho muscular e implante para melhor adaptação pós-radioterapia.
• Restauração do volume e formato: Uso da prótese para um contorno natural.
• Melhora da simetria: Ajuste na mama contralateral para um resultado equilibrado.
Riscos e considerações
Assim como em qualquer cirurgia, esta abordagem pode envolver alguns riscos, especialmente após radioterapia. Entre as possíveis complicações estão:
• Seromas ou acúmulo de líquido na região do retalho;
• Complicações na cicatrização, com maior risco em tecidos irradiados;
• Contratura capsular ao redor do implante;
• Assimetria ou necessidade de retoques cirúrgicos;
• Redução da sensibilidade na área operada ou na região doadora.
Cada paciente deve ser avaliada individualmente. O planejamento cirúrgico e o acompanhamento médico e multidisciplinar são fundamentais para segurança e bons resultados.