
Doença do Silicone, Explante Mamário e Reconstrução Mamária
Gostaria de visualizar a imagem acima ? Sim
Detalhe do caso
Idade: 38 anos
Motivo da cirurgia: Insatisfação com o resultado e queixas sistêmicas compatíveis com suspeita de doença do silicone
Implantes anteriores: Colocados há 10 anos
Procedimento realizado: Explante com capsulectomia total e remodelamento mamário com mastopexia (lifting mamário) com enxerto de gordura.
Imagens: Pré-operatória e um mês pós-cirurgia
Descrição do Caso
Paciente feminina, 38 anos, com histórico de implantes mamários há aproximadamente 10 anos, procurou atendimento por insatisfação com o resultado estético além de sintomas sistêmicos inespecíficos como fadiga, dores articulares e sensação de inflamação, sem melhora apesar de mudança de estilo de vida e avaliação multiprofissional. No mais, havia o desejo de retirar os implantes mamários.
Foi indicada a realização de explante com capsulectomia total, removendo cuidadosamente o implante e toda a cápsula ao redor.
Para restaurar o contorno natural das mamas, foi realizada uma mastopexia (lifting) com reposicionamento do tecido mamário e enxerto de gordura de 150 ml em cada mama.
A paciente apresenta boa evolução pós-operatória, com melhora dos sintomas sistêmicos e grande satisfação com o resultado estético natural e harmônico.
Benefícios da Técnica Utilizada
• Retirada completa dos implantes e cápsulas, reduzindo possíveis reações inflamatórias.
• Restauração da forma natural da mama, sem o uso de próteses.
• Redução de sintomas sistêmicos associados à suspeita de doença do silicone.
• Melhora da autoestima e do bem-estar geral da paciente.
Riscos e considerações
Assim como em qualquer procedimento cirúrgico, o explante mamário pode envolver alguns riscos, como:
• Alterações na sensibilidade da mama ou do mamilo.
• Cicatrizes mais visíveis ou espessadas.
• Assimetrias residuais entre as mamas.
• Formação de seromas, hematomas ou infecções.
• Necessidade de retoques em casos de assimetrias significativa.
Vale ressaltar que em alguns casos, os sintomas atribuídos à doença do silicone podem persistir mesmo após a retirada dos implantes.
A decisão pelo explante deve ser cuidadosamente discutida com o cirurgião, considerando sintomas, exames e os objetivos individuais da paciente.